vou acordar o novo ano
vestir o branco
tecer o véu
vou dançar os ritos
perfumar as mãos
ofertar
renascer
celebrar !
29.12.10
19.12.10
'A trupe de Saltimbancos' ... Colorindo as noites natalinas
Em algum lugar, no fundo do humano coração
morava a inocência
Sai de casa povo!
Vamo ri de novo
aquecê o coração
Um sorriso desse é que vale
E pede que minha boca fale
E que eu mude meu caminho
Desejo meu é tê o mundo aberto
e os pé livre pra percorrê
distância
Oi, abra a roda, olha o coco
Abre os ouvido quem tá mouco
Sossega o facho quem tá louco
Que o riso em festa sempre é pouco
O amor abre as portas
deste e de qualquer mundo
* CIA. Carroça de Mamulengos na noite do dia 18/12 [Natal da Cidade]
16.12.10
Ao longo das janelas mortas
Meu passo bate as calçadas.
Que estranho bate!… Será
Que a minha perna é de pau?
Ah, que esta vida é automática!
Estou exausto da gravitação dos astros!
Vou dar um tiro neste poema horrivel!
Vou apitar chamando os guardas, os anjos,
Meu passo bate as calçadas.
Que estranho bate!… Será
Que a minha perna é de pau?
Ah, que esta vida é automática!
Estou exausto da gravitação dos astros!
Vou dar um tiro neste poema horrivel!
Vou apitar chamando os guardas, os anjos,
Nosso Senhor, as prostitutas, os mortos!
Venham ver a minha degradação,
A minha sede insaciável de não sei o quê,
As minhas rugas.
Tombai, estrelas de conta,
Lua falsa de papelão,
Manto bordado do céu!
Tombai, cobri com a santa inutilidade vossa
Esta carcaça miserável de sonho…
Venham ver a minha degradação,
A minha sede insaciável de não sei o quê,
As minhas rugas.
Tombai, estrelas de conta,
Lua falsa de papelão,
Manto bordado do céu!
Tombai, cobri com a santa inutilidade vossa
Esta carcaça miserável de sonho…
3.12.10
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