27.6.14
1.6.14
Do chão
Ainda sinto as coisas do chão. Nunca experimentei algo assim. A proximidade e aquela liberdade tão imensa.O olhar de perto. Os nossos corpos maiores e o meu respirar indistinto, uma luta débil para com as regras internas e um silêncio que me percorria. Aquele pedaço de chão me lembrou o MAR. Um divino nada e a minha sede de céu. Sou feita dessa espessura delicada e tantos cuidados. Eu estava ali, eu, e todos os meus contrastes.
Não há dia que me faça esquecer esse, porque para sempre permanecerei dilatada por esse infinito que sou.
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