Descobriu-se no Outono
(beijo com um beijo frio
uma pedra de Lua nova)
a concubina de Paris
bebia chá-mate
(aquilo que sou e sou p’ra alguns
não é o que sou e sou para outros)
entre o fumo de cigarrilhas
e acamava uma cave
(as Lágrimas querem romper-te como um fio de
vento às árvores)
com um som baixo de acordeão triste
recolho os círculos que vi no chão e descanso-os
nos meus braços.
Jorge vaz nande
2 comentários:
Excelente escolha poética.
Não conheço nada do autor, mas gostei muito.
Tem um bom resto de semana.
Beijo.
PS: tenho o teu link no meu blogue, mas como Renata Luciano... Será que me enganei?
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