23.1.10

Finzinho da chuva



Tão assim
Ventania, invadiu,
Varreu jogou tudo pro ar
Espalhou - nós na casa vazia

Como assim...
Tempestade transbordou
Jorrou levou na enxurrada tristeza aqui tão parada

E luar ao redor cheiro forte de rosa
Trama no escuro da noite a nos envolver
Pra ver
Nossa dança ao som do finzinho da chuva
Dando desculpas pro dia nao amanhecer
Pra que?

Que esses ventos
Tão bem vindos
Fizessem meus
Teus olhos
Noite a dentro
Paz de herança
Nos teus braços
Sou eu


2 comentários:

[Moço'] disse...

e eu aqui dando essas desculpas pro dia nem amanhecer.

Cris é como uma flor mesurada em sonhos e poesia.
É onírica.

Flor de sal disse...

tão assim...
tão bom
tão suave
tão em mim