28.8.10

Perfume


uma pausa no som que ambienta o blog para ouvir Natalie Merchant musicando as imagens que me habitam por dias e noites, nesse roteiro que me encanta a cada nova aparição. Olfato, paladar, tato, audição. O filme que revela os sentidos. Que me fascina.

25.8.10

[...] Água água luz
e mar sem nome e mar com nome,
consciência que na serena densidade
e anelante e tranquila é a rosa azul do espaço.

18.8.10

"[...] cor dos olhos...
cor das saias
rodadas...
E a concha branca da orelha
Na imensa praia
Do tempo"

(Mário Quintana)

11.8.10

Pouso da Palavra

do poeta Damário da Cruz





Cada
pássaro
sabe
a rota
do retorno.
Cada
pássaro
sabe
a rota
de si.
Cada
pássaro,
na rota,
sabe-se
pássaro.

9.8.10

 O Festival de Música da Bahia – Edição Nacional é um festival de composições inéditas, voltado a todos os gêneros e estilos da música popular brasileira e tem como objetivo fazer o intercâmbio e troca de experiências entre músicos, compositores, intérpretes, poetas e artistas que venham a valorizar a produção musical e cultural da Bahia e de todo o território nacional.
As inscrições poderão ser feitas pela internet, até o dia 31 de Agosto de 2010, através do site: Festivaldemusicadabahia

6.8.10

Na quadrada das águas perdidas


 
Nasci das latitudes e longitudes

de um céu paulistano

mas pisei o chão  mesmo foi na

Bahia

com sede de água de coco

e alma entregue

A Bahia do imaginário de todos os santos

era distante
fiquei antes em morada sertaneja

elomariana

glauberiana

para aprender

a ser filha do vento
a 'corrê trecho ' 

e voltar 'prás curva do rio'

5.8.10

Trilhos


Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.


Beijo teus pés, me perco entre teus dedos.
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.



Como em teus bosques. bebo nos teus rios.
Entre teus montes, vales escondidos.
Faço fogueiras, choro, canto e danço.
Línguas de lua varrem tua nuca.
Línguas de sol percorrem tuas ruas.


1.8.10


amargo ópio

bifurca

por

entre veias

rasas

trôpegos

 passos

revelam

a nudez

dos

pés