26.5.10

contraiu as pálpebras

mergulhou  silenciosamente

 na  elasticidade do sangue

pertubação íntima

sentiu a dureza

dos próprios traços

10 comentários:

Mell Renault disse...

Renata...que coisa mais linda, menina!!!

Me apaixono por essa intensidade que você não mede, que deixa escorrer, seja como for!!!

Um carinho enorme!
Mell

Ribeiro Pedreira disse...

A mais pura e necessária introspecção: um espelho na alma.

Anônimo disse...

Pulsou!

(Que maravilha "escutar" a palavra malungo no meu post!)


Bjo companheira!

João A. Quadrado disse...

[como se fora o ramo fugidio da árvore, traço áspero, que aguarda as instruções do tempo]

um imenso abraço, Renata

Leonardo B.

nina rizzi disse...

que fotografia LINDA. do seu poema, fiz o exercício. fechei os olhos bem forte. arregalei. que era pra ver que sobrava além da dureza. acho que o delicado ficou foi dentro.

ah, que coisa mais linda a sua radiola. assim não dá vontade de ir embora...

beijos.

lírica disse...

Re
Ta tudo tão bonito por aqui, os escritos as fotos, tudo mesmo
bj

Anônimo disse...

Intenso, como a viscosidade do sangue. Muito bom!

Abraços.

Sylvia Araujo disse...

E amoleceu...

Tão lindo tudo seu que dá saudade ficar longe assim.

Beijo, beijo, Rê

Mell Renault disse...

Menina....

Obrigado pela visita e palavras....
sinto-me feliz por vê-la em meu Pensamento....você ilumina aquilo lá quando aparece!!!

Queria poder tomar um café...e conversar madrugada adentro!!!

Um super carinho!

Mell

Anônimo disse...

há linhas que não dobram
mas não podemos deixar de senti-las, vamos sentir com a plena intensidade as suas retas.

beijo, lindo poema,
Geraldo.