Amo o teu túmido candor de astro
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança
de um peito que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hábito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
a tua pura integridade delicada
a tua permanente adolescência de segredo
a tua fragilidade sempre altiva
Por ti eu sou a leve segurança
de um peito que pulsa e canta a sua chama
que se levanta e inclina ao teu hábito de pássaro
ou à chuva das tuas pétalas de prata
Se guardo algum tesouro não o prendo
porque quero oferecer-te a paz de um sonho aberto
que dure e flua nas tuas veias lentas
e seja um perfume ou um beijo um suspiro solar
Ofereço-te esta frágil flor esta pedra de chuva
para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias
porque é por ti que vivo é por ti que nasço
porque amo o ouro vivo do teu rosto
(António Ramos Rosa)
7 comentários:
amo a candura que guardas em cada gesto e palavra. amo a flor que me entregas em cada encontro primaveril.
porque tens a beleza que canta e perfuma e arde.
nossa, que coisa mais bonita... bjo.
Renata Luciana
Adorei conhecer seu espaço, onde postas boa poesia, meus cumprimentos,
Efigenia Coutinho
Aqui me entrego sem medidas. A cada verso que engulo, por vezes me vejo refletida.
Quanto amor existe aqui, moça!!!
Infinitas saudades!!
Passa lá no pensamento....
Sigo lendo-te e me derramando!!
Um carinho enorme!
Mell
"para que sintas a verde frescura
de um pomar de brancas cortesias"
Derreti.
smmmmmack!
Os versos lindos emolduram-se na música, que parece ter sido feita para eles...
De uma doçura acalentadora...
Beijos, Renata!
De tanto ENTREGAR-me, aprendi a nunca mais ser MEU. Sou do mundo, do tudo que me QUER, que me queima a PELE.
Reacende em mim, a SAUDADE.
Postar um comentário