25.1.13

Mentiras de verdade





Assoviei, fingi à beça 

Fiz promessa e o amor não some 
Criei um muro e a mesma fome 
Morde os braços do adeus 
Com a boca eu me despedi 
Minhas mãos desdisseram: não, não 
Mentira, foi tudo mentira 
Você me enganou 

Verdade, foi tudo verdade 
Eu hoje admito: 
Somos um mito, sim 
Maldade e carinho 
Ternura sem fim 
Num laço 
Coleira de cetim 
Quero esquecer de mim 
Ser mais você, menos do que eu... 
Verdade e mentira que o amor entre nós reviveu 
_ E um breque é coisa nossa num samba-canção 

Um comentário:

Ribeiro Pedreira disse...

a sombra de um mito.