1.6.14

Do chão

Ainda sinto as coisas do chão. Nunca experimentei algo assim. A proximidade e aquela liberdade tão imensa.O olhar de perto. Os nossos corpos maiores e o meu respirar indistinto, uma luta débil para com as regras internas e um silêncio que me percorria. Aquele pedaço de chão me lembrou o MAR. Um divino nada e a minha sede de céu. Sou feita dessa espessura delicada e tantos cuidados. Eu estava ali, eu, e todos os meus contrastes.

Não há dia que me faça esquecer esse, porque para sempre permanecerei dilatada por esse infinito que sou. 

Um comentário:

Regina Magnabosco disse...

Não conhecendo ainda seu nome, continuo a me reportar à Flor de salem, para dizer-lhe que achei muito bonito o texto sobre os contrastes que nos (des)montam.
Abraço!