27.1.10

Benditas


Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei

Benditas coisas que não sejam benditas
A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre 

o amor não mente,
não  mente jamais
E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma.

3 comentários:

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Amiga.

Penso que a vida deveria ser vivida como se terminasse amanhã.
Assim amaríamos mais,
seríamos melhores amigos,
e colocaríamos os sonhos nas janelas.

Fica com os sonhos sempre.

Breve Leonardo disse...

[causa e efeito de vida; dia e noite, entre os dois braços do nosso barco... ser, estar e não estar, não ser e saber que o limite é ilimitada palavra]

um imenso abraço, Renata

Leonardo B.

Priscila Rôde disse...

"Bom é não saber o quanto a vida dura."

Muito bom, mesmo!