5.4.10

Leite derramado


 “Em silêncio nos olhávamos por cinco, dez minutos, ela com as mãos na altura dos quadris, agarrando,torcendo a própria saia.E corava pouco à pouco até ficar bem vermelha, como se em dez minutos passasse por seu rosto uma tarde de sol.
A um palmo de distância dela, eu era o maior homem do mundo, eu era o Sol"


Chico Buarque

9 comentários:

Ribeiro Pedreira disse...

Ardência diuturna... pupilas e corações dilatados, olhos coloridos e ofegações harmônicas.
Seu!

Palavralida disse...

Esse seu Chico!!! É deslumbrante! Leite Derramado é pura poesia, amei também!!
Beijos,

Flor de sal disse...

DD
quando derramas a tua poesia férvida,sinto o sol.

Flor de sal disse...

Renata

obrigada pela tua presença e 'entrega'. Volte sempre.

Beijos querida,

Sylvia Araujo disse...

Derrama bonito o danado, né?

Beijoca

ErikaH Azzevedo disse...

Esse é de iluminar qualquer sorriso..danado de bonito, dessas iluminancias boas que nos aquece, bonitezas , singilezas.

Sábio esse tal de Chico, o Buarque de Holandoa né!

Bjo Rê!

Erikah

Janaina Amado disse...

Renata, cheguei a seu blog via o de Ana Tapadas (ou seja, via Lisboa - a que voltas gostosas a blogosfera nos leva!). Gostei de tudo aqui: do bom gosto das imagens e textos, das canções. Parabéns!

Ana Tapadas disse...

Pois é...e cá estou eu, via Lisboa!
Poema lindo do Chico Buarque!
bjs

CANTO GERAL DO BRASIL (e outros cantos) disse...

Renata,
Entreguemo-nos à arte sem fim de Chico Buarque...

Abraço mineiro,
Pedro Ramúcio.