6.8.10

Na quadrada das águas perdidas


 
Nasci das latitudes e longitudes

de um céu paulistano

mas pisei o chão  mesmo foi na

Bahia

com sede de água de coco

e alma entregue

A Bahia do imaginário de todos os santos

era distante
fiquei antes em morada sertaneja

elomariana

glauberiana

para aprender

a ser filha do vento
a 'corrê trecho ' 

e voltar 'prás curva do rio'

10 comentários:

João A. Quadrado disse...

[perda visionária, temporária morada improvisada toda a casa nascente]

um imenso abraço, Renata

Leonardo B.

Ribeiro Pedreira disse...

baianinha de molejo incandecente
e olhos de crescente lua.
doce cocada do recôncavo
leve polvilho avoador
baiana da luz do meu querer.

Anônimo disse...

"no tabuleiro da baiana tem..."

não vou cantar o resto senão vou caçar briga com o pedreira e a minha pequeninha aqui. rs

tá bonito moça!
bjo!

Marcantonio disse...

Poxa, adorei isso!

Abraço.

renata carneiro disse...

coisa bôuá de lê!
=)

Anônimo disse...

Aqui a gente é guiado para o seu ser tão mar.

Ps.: Obrigada pelo comentário lá no blog do Marcelo sobre minha entrevista, viu, flor? Fiquei feliz por ter lido.

Beijos.

Zélia Guardiano disse...

Belíssimo, Renata!
Versos inspirados...
Virei sempre: sigo-te!
Grande abraço

Luiza Maciel Nogueira disse...

lindo caminho percorrido, tanto mais a ser passo, instante, morada. Adorei a música, os versos de poetisa.

Bjs!

Sylvia Araujo disse...

Senti o cheiro da madeira, do mar, do vento solto e da saudade que eu sinto daqui.

ai, ai.

Cheiro!

Andrea de Godoy Neto disse...

que lindo, renata! deixou um gosto bom

beijos