23.9.10

Delicadeza




                                 Aprisionado pela densa teia do cotidiano

sou  alimentado por  instintos

Nos muros

 silêncio submisso

desisto de esculpir

o pêlo nas curvas

É na desistência que o corpo cresce

2 comentários:

Ribeiro Pedreira disse...

há desistências instintivas que nos fazem atravessar muros intransponíveis. Mas o crescimento está em se manter ante as possibilidades do salto.

meus beijos!

Non je ne regrette rien: Ediney Santana disse...

na distância que o corpo cresce, na distância que nos somos melhores, dizem, de perto ambém o encanto vai pouco a pouco de desfazendo