19.9.11

Não deixará saudades



Álcool maldito

desengano da espécie

A cada gole

não me tens

Alegria ausente

embalsama o que não levarás

a  poesia,

o  riso,

a  fala,



Arde na incensatez

vício estúpido


terás em vida

o último gole




10 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Excelente poema.
Beijos.

Ribeiro Pedreira disse...

o que não salva
o que destrói

o que letarge
o que refaz

a não poesia
o não sorriso

a não saudade
último gole

Regina Magnabosco disse...

Bom mesmo é o primeiro gole... quando chegar o último, que não o saibamos derradeiro.

Akhen disse...

Passei por acaso. Gostei do Blgue. Gosteis da forma de fazeres poesia.
Uma forma constante de mostrar o lado inconstante da poesia.
Sobre este poema; uma coisa se diz " se não fosse aquele ultimo copo. Aí é que estragou tudo, porque até ali estava bem.
Eu diria, é antes dele que nós mostramos aquilo que escondemos.

Paz e Luz para iluminar teus passos.

[Moço'] disse...

http://www.4shared.com/file/QOTa_h-Z/Filipe_Catto_-_Flego.html?



Rê, taí.

[Moço'] disse...

http://www.4shared.com/minifolder/IV90oaoc/Filipe_Catto_Flego.html?woHeader=1

Veja agora.

Wania disse...

Renata Luciana


Alegria ausente

embalsama o que não levarás

a poesia,

o riso,

a fala,



Que o último gole nunca deixe saudade...

Belíssima poesia!

Bj

Camila Paula disse...

Que belo poema! Belo espaço também!
Seguindo!

Abraço!

Jorge Leandro Carneiro disse...

Singelo! É a primeira palavra que me vem a mente para sintetizar minha primeira leitura na primeira passagem por teu blog. Mas escolhi comentar primeiro nesse dada a minha fase meio blues, meio beatnik honorário e vício é o que não falta na poesia e música que ando bebendo.
Só se pode roubar o que há: a vida. A morte é ausência. Belo poema.

Jorge Leandro Carneiro disse...

Retificando: primeira passagem depois de muito tempo, já sou seguidor do 'estado de entrega' há algum tempo.